SooperHungry é uma série que iniciei em 2023 para conhecer comidas e lugares novos todo mês. Durante todo o ano, registrei aqui as visitas a 12 novos restaurantes (embora tenha conhecido mais).
Resolvi criar uma segunda temporada, mas um pouquinho mais restrita. Desta vez, vou visitar apenas cafeterias, uma por mês, até o fim do ano. Serão 6 cafeterias visitadas no total.
Se tiver alguma dica, me manda para eu visitar!
Amo Floripa Café & Bar
Florianópolis tem algum tipo de birra comigo, porque toda vez que eu crio uma programação que requeira um dia ensolarado, a cidade decide acordar fazendo cosplay de Silent Hill.
Segue uma imagem de quando fui tomar café da manhã no Catamarã com minhas amigas, seguida de uma foto de quando fui conhecer o Amo Floripa Café com a Bruna, assunto da edição de hoje.
A programação do dia era dormir até acordar, pegar uma bike elétrica, e nos deslocarmos até o café pela Beiramar. Sol, vista bonita, cabelos ao vento, vibe boa. Porém, como o dia amanheceu gelado e cinza, preferimos ir de ônibus, porque a gente não se abala por coisa pouca (na verdade deu MUITA preguiça, mas perseveramos).
Chegando lá, o dia deu uma esquentada e o clima foi ficando mais agradável. Tinha música ao vivo, o que eu gosto às vezes, mas pela manhã, confesso que prefiro uma caixa de som com o volume um pouco mais baixo. Escolhemos uma mesa mais afastada de onde estava o cantor e ficou tudo certo. Nem era tão cedo assim, né, chegamos quando já tinha passado das onze.
A experiência é quase um autosserviço. Tem bastante mesa para escolher, tanto do lado de fora, quanto em um deck próximo ao balcão, e varia entre mesas e cadeiras de madeira, ou uns sofazinhos. É só chegar, sentar, e acessar o cardápio via um QR Code colado nas mesas. O pedido é feito diretamente pelo celular, e por isso, o primeiro contato que tivemos com uma pessoa foi só quando recebemos a comida.
Fomos na intenção de comer um brunch, então pedimos lanches mais robustos para dividir entre nós duas, com cafés e sucos para acompanhar. Demorei um bocado para escolher, fiquei em dúvida entre várias opções que pareciam bem gostosas.
Escolhi bruschettas de parma com crispy de alho poró, pois salivei só de ler o nome. A proposta pareceu deliciosa, mas sou chatinha com bruschettas, talvez por fazer cotidianamente em casa. Achei saborosa, mas não gostei do pão. Faltou aquele “croc" de um pão com casca mais grossinha, ou tostado por mais tempo. Um pão de fermentação natural ou a baguete deles teria sido uma opção mais acertada. Eu, particularmente, também adicionaria algum queijo com gosto mais acentuado, tipo parmesão.
Bruna escolheu uma baguete de frango refogado, com catupiry, alface, tomate, pepino e cenoura. Eu adorei, e gostei mais do que das bruschettas. Não mudaria nada, achei bem gostosa e grande o suficiente para dividirmos. Nota dez.
De acompanhamento, Bruna pediu um capuccino e eu pedi um café passado, já que não tinha tomado café em casa. Eu sou bem viciada em café, infelizmente. Aquele tipo de vício que te deixa com dor de cabeça se você não toma, sabe? Não me orgulho. Mas ao chegar, eu só queria meu cafezinho.
Também pedimos sucos naturais. Eu pedi de laranja e a Bruna, de abacaxi com hortelã. Tudo estava gostoso, e a gente até repetiu o café passado.
A sobremesa é que foi inusitada. Durante o tempo que estivemos lá, um garotinho passou vendendo brownies. Foi tão simpático, que não consegui não comprar. Nem tinha visto eles, mas comprei logo dois por 10 reais e comemos junto com o segundo café.
Um detalhe que não gostei é que eles cobram os 10%, mesmo a gente não tendo quase nenhuma interação com pessoas, e apesar disso estar avisado no cardápio, a taxa não é mencionada na hora de pagar. É bom ficar atento a isso.
A nossa ida ao café não acabou aí. Saímos e fomos aproveitar o dia, que à tarde estava mais agradável do que pela manhã, e lá pelas 16h, voltamos para o Amo Floripa. Bem rainhas do rolê infinito. Tem um pagodinho ao vivo com vista para a ponte que ficamos curtindo até o tempo começar a esfriar novamente, e só então fomos pra casa. Estava bem cheio!
Foi uma programação totalmente turística, me senti turistando em casa, numa experiência bem “eu moro onde você passa férias". Adoramos!
Nota: Num choque de realidade, descobri que não sou o centro do mundo e que Floripa não tem nada contra mim. O nevoeiro foi causado por queimadas na Amazônia e afetou parte do estado. Desculpa por assumir o pior de você, Floripa.
📸 meanwhile, on Instagram
Bruna criou um reelzinho com algumas partes do nosso dia turístico que filmamos:
🖇️ worth sharing
Esta garota usa o Google Earth para explorar pontos aleatórios de cada país até achar uma paisagem feia. Admito que vi todos de uma vez só e me entreti horrores.
💭 previous thoughts
Tá curtindo o SooperHungry até aqui? Se não leu ainda, aqui estão o último que escrevi, e o Top 5 da primeira temporada. Esta linha da newsletter é totalmente em português.
Também tenho uma edição só reclamando de dias cinzas (em inglês), um dos meus sooperthoughts mais populares.
🎧 music space
Outro dia o Spotify me recomendou o álbum de uma artista que eu não conhecia, só abri o app e apareceu. Chama-se “What a Devastating Turn of Events". Já amei só pelo nome. Soa dramático bem na medida (muito), e é o tipo de frase que com certeza sairia de mim.
Ouvi e curti algumas músicas, mas só uma delas entrou no meu seleto repertório de cantoria no chuveiro.
☕️❤️